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Entrevista | Deputado Berlanda observa liderança de Jorginho Mello para recorde de eleitos do PL em 2024

Por: Marcos Schettini
22/03/2023 17:31
Vicente Schmitt/Agência AL

Liderança importante do Partido Liberal em Santa Catarina, o deputado estadual Nilso Berlanda observa com bons olhos o trabalho da sigla para eleger o maior número de prefeitos e vereadores nas eleições de 2024.

Em entrevista exclusiva concedida ao jornalista Marcos Schettini, o parlamentar de Curitibanos afirma que a força política do governador Jorginho Mello irá ter reflexo nos pleitos municipais em diversas regiões do Estado. Também, afirmou que deve assumir a Vice-Presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano, em acordo pré-estipulado com os pares.

Sobre a questão da mão de obra em penitenciárias, o deputado diz ter orgulho de ter iniciado o projeto em 2009 e que é um apoiador pleno para que todo sistema penitenciário catarinense tenha emprego para os detentos. Confira:


Marcos Schettini: O Sr. não ficou na Mesa da Alesc. Não era um acordo?

Nilso Berlanda: Sim, temos um acordo para que eu assuma a Vice-Presidência no próximo ano, respeitando a vontade dos pares.


Schettini: A bancada do PL tem força, mas não alcançou o espaço desejado na Casa. Por quê?

Berlanda: Temos a maior bancada de deputados estaduais na Alesc, são 11 deputados, é natural que em determinados momentos tenhamos opiniões e atitudes diferentes, mas sempre buscamos o que é melhor para o PL e para nosso governador Jorginho Mello conseguir fazer uma gestão mais assertiva. A nossa população tem pressa, precisamos acelerar e aprovar projetos importantes, como: zerar a fila de cirurgias eletivas na saúde e a universidade gratuita na educação, além, é claro, da reforma administrativa que está tramitando na casa.

Schettini: Como o Sr. vê o PL nas eleições municipais de 2024?

Berlanda: O PL é o partido que mais cresce em Santa Catarina. O sucesso do PL nas eleições do Estado certamente irá refletir no ano que vem, vamos fazer o maior número de prefeitos e vereadores municipais. O partido está estruturado para isso, é palavra de ordem do nosso governador.


Schettini: O Sr. é empresário e entende de mercado. Não seria lógico ser o secretário da Indústria e Comércio?

Berlanda: Eu coloquei meu nome à disposição dos catarinenses e fui reeleito deputado, entendo que preciso continuar fazendo a diferença na função que fui aprovado, foram 41.488 catarinenses que confiaram em mim e vou contribuir não só com a indústria e comércio, mas em todas as áreas que consiga atender. No mandato passado fui o deputado mais varejista na distribuição de emendas, contemplei mais de 180 municípios, passando de R$ 80 milhões em recursos destinados aos municípios.


Schettini: Fornecer mão de obra para presos ressocializarem é um método que o Sr. mostrou dar certo. Explique!

Berlanda: Tenho muito orgulho em dizer que fui o pioneiro nesse projeto de ressocialização de detentos lá em 2009, quando implantei uma indústria dentro da penitenciária da região de Curitibanos. Eu acredito que além do detento pagar pelo erro que cometeu, ele precisa custear suas despesas no sistema e, mais que isso, uma hora ou outra vai retornar a sociedade e terá condições de seguir sua vida da forma correta. Todo apenado que trabalha no sistema ganha um salário mínimo, que é divido: 50% do valor vai para a família, 25% fica com a unidade prisional e 25% com o detento, valor que é depositado em uma poupança e, de acordo com o Judiciário, ele pode gastar comprando produtos de necessidades básicas.

Schettini: Por que os setores moveleiro e da construção civil não seguem este exemplo?

Berlanda: As empresas que querem se instalar no sistema prisional precisam seguir alguns requisitos e ficarem atentas ao edital que é publicado pela Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP). No meu entendimento, precisamos ocupar 100% das unidades prisionais com atividades laborais aos internos. Sou defensor dessa pauta.


Schettini: O Sr. é candidato a prefeito em Curitibanos?

Berlanda: Entendo que Curitibanos precisa manter uma cadeira na Alesc, os curitibanenses também entenderam isso nas últimas eleições, pois conquistei quase 10 mil votos no município. Lógico que meu nome está sempre à disposição do partido e, principalmente, dos curitibanenses. O PL de Curitibanos está crescendo a cada dia e temos bons nomes dentro do partido para cabeça de chapa.


Schettini: Lula da Silva sinalizou verbas na Saúde e Infraestrutura de 1,2 bilhões de reais a SC. Jair Bolsonaro nem um centavo. Explique!

Berlanda: Entendo que sinalizar não é de fato garantia que a verba virá para nosso Estado, torço para que venha, precisamos. No Governo Bolsonaro, de acordo com o site www.gov.br, só na pandemia foram destinados mais de R$ 21 bilhões para Santa Catarina. Tenho certeza que o nosso governador Jorginho Mello não medirá esforços na busca de recursos federais para os catarinenses. Aliás, já tem feito isso.


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